Thursday, May 22, 2008

Salada de verão com couscous

O jantar de ontem foi totalmente improvisado, já era tarde e incrivelmente não havia nada no frigorífico além de abóbora (que há sempre, mesmo quando não há mais nada!), zucchini e uma beringela meio duvidosa.... ;-)
Nada como um grelhado de vegetais... Isso mesmo, vegetais grelhados, cortados longitudinalmente em fatias finas, 5 minutos de cada lado. Ah, e 2 dentes de alhos em fatias, menos de um minuto para cada lado.

Paralelamente, ferve-se água (um fundo de panela apenas) com um pouco de sal e um pouco de manteiga e depois de ferver deitam-se os couscous (não sei bem quanto, é a olho...), tapa-se a panela e não se abre durante 10 minutos.

Entretanto cortam-se os vegetais em pedacinhos pequenos. Temperam-se a gosto... Eu gosto de noz moscada em tudo... mas pode-se pôr um pouco de paprikaaaaaaaa ou ainda cominhos, pimenta e sal.

Os couscous entretanto já estavam cozidos e transferi-os para uma saladeira (devem soltar-se com um garfo, em primeiro lugar) e juntei os vegetais, e tomates cereja frescos cortadinhos. Misturei tudo e adicionei azeite. Acho que estava bom... não tive queixas, pelo menos! Eu achei óptima :-).

Humm devo dizer que esta salada também deve ficar bem com pimento grelhado, mas eu não gosto, por isso este ingrediente adorado por muitos está totalmente banido da cozinha aqui de casa...

Friday, August 17, 2007

Vinagres

A Gallo apresenta quatro vinagres de vinho envelhecidos em barris de carvalho:
  1. de vinho branco;
  2. vinho tinto;
  3. espumante;
  4. e balsâmico de Modena.
Bem como, dois vinagres frutados:

  1. de framboesa;
  2. e de sidra.

Sunday, July 8, 2007

Renda-se aos protagonistas da luta anti-cancro, numa cozinha perto de si.

Renda-se aos protagonistas da luta anti-cancro, numa cozinha perto de si.

Um relatório elaborado em conjunto pela World Cancer Research Fund e o

American Institute for Cancer Research revelou dados, no mínimo,

revoltantes: trinta a quarenta por cento dos cancros apresenta, como pano

de fundo, um regime alimentar inadequado. O que é mais surpreendente, no

mau sentido, é que a ciência tem, cada vez mais, vindo a demonstrar que é

possível defendermo-nos de vários tipos de cancro através de uma

alimentação equilibrada, onde se destacam «ingredientes» específicos.

Por que teimamos em ignorar esta «chance» que nos é dada, diariamente,

cada vez que nos sentamos à mesa? Existem vários estudos que defendem que

uma dieta rica em espinafres é um factor de protecção contra o cancro do

pulmão e do estômago. Outros vegetais, como os brócolos, desempenham um

papel importante na prevenção do cancro da mama, do útero e do cólon, com

provas dadas cientificamente. O consumo assíduo de massas e cereais está,

por seu turno, relacionado a uma redução do risco de cancro da mama.

Conheça quais os alimentos que deve privilegiar na prevenção de doenças

cancerígenas:

Tomate

Para os apreciadores da cozinha italiana, esta é sempre uma boa notícia.

Molho de tomate e até ketchup são instrumentos preciosos na prevenção do

cancro, mais poderosos do que o tomate ingerido cru ou sob a forma de

sumo. Pois é, este fruto tem, na sua composição, vitaminas A, C, folato e

potássio, como o espinafre.

Mas a sua mais-valia é um antioxidante que se chama licopeno (que também

existe na melancia e no morango). O licopeno pode bloquear o início do

processo que está na origem de vários tipos de cancro, como o da próstata

e do estômago. Um estudo realizado em Harvard e que teve a duração de seis

anos permitiu concluir que os homens que consomem dez ou mais porções de

tomate (ou entre quatro a sete «doses» de produtos à base de tomate) por

semana, reduziram o risco de cancro da próstata em cerca de quarenta e

cinco por cento.

Cenoura

Um estudo publicado em Fevereiro conseguiu identificar, finalmente, o

composto da cenoura que é maioritariamente responsável pela sua acção

«anticancerígena». O nome deste é falcarinol, só existe na cenoura, e

trata-se de um pesticida natural que protege as cenouras de fungos. Embora

já se soubesse que a cenoura é composta por beta-caroteno, um precursor da

vitamina A que desempenha uma função protectora importante, os cientistas

de NewCastle pensam que a descoberta do falcarinol pode ter sido um passo

na direcção da criação de uma nova geração de fármacos contra o cancro.

Soja

O segredo da baixa incidência de cancro da próstata, da mama, do cólon e

da boca parece residir na dieta oriental, em que a soja representa um

lugar de relevo. As isoflavonas, os fitatos e os fitoesteróis, substâncias

que existem na soja, justificam que as propriedades desta sejam tão

aclamadas. E se torce o nariz aos tradicionais «rebentos», nada de «fugir

com o prato à soja»: esta pode ser consumida sob a forma de sumo, iogurte,

leite, salsichas, hambúrgueres, bolachas e sobremesas.

Ervilha

Mesmo com uma «estatura» tão pequena, a ervilha hospeda beta-caroteno e

luteína, outro antioxidante que exerce um efeito protector sobre as nossas

células. Muitos estudos demonstraram que quanto maior for o consumo de

vegetais e frutos com beta-caroteno (cenoura, beterraba, abacate, cereja,

entre outros) menor será a probabilidade de ter alguns tipos de cancro,

como o do estômago e do pulmão.

Uva

Especialistas da universidade de Harvard revelam que a ingestão regular

deste fruto, assim como da sua versão em sumo, constitui um factor de

protecção contra vários tipos de cancro. Também o morango, a amora e a

framboesa fazem parte deste grupo de elite.

Leite

O leite é uma fonte privilegiada de cálcio. Mas talvez não esteja a par

deste dado: a prevalência de vítimas de cancro é menor nos consumidores

inveterados de leite. E sabia que, de acordo com um estudo publicado no

International Journal of Cancer, as mulheres que bebem leite magro todos

os dias estão a construir uma barreira contra o cancro da mama?

Alho

O seu consumo regular está directamente associado a uma menor incidência

de cancro, pois pesquisas defendem que a alicina, a substância «aromática»

que existe no alho, inibe a formação de partículas cancerígenas que se

formam durante a digestão. Segundo um dos investigadores, comer um dente

de alho esmagado (cru ou cozinhado) é uma das medidas anticancro mais

fáceis de pôr em prática. E com a vantagem de, para quem não suporta o

carimbo do alho, ou seja, o cheiro, existir sob a forma de comprimidos ou

cápsulas.

Cebola

Quanto mais «ácidas» melhor, diz quem sabe. Referimo-nos aos

investigadores da Universidade de Cornell, que verificaram que as cebolas,

especialmente aquelas cujo sabor é mais pronunciado, são detentoras de uma

quantidade apreciável de flavonóides, substâncias que inibem o

desenvolvimento de células cancerígenas.

Laranja

Para além da abundância de vitamina C que existe na sua composição, à

semelhança do maracujá e do limão, a laranja é detentora de fitoquímicos,

substâncias que têm conquistado um lugar de destaque no combate a doenças

cancerígenas.

Chá

O seu percurso é milenar e ocupa o segundo lugar no ranking mundial das

bebidas mais consumidas (a seguir à água). Nos últimos anos, atribuiu-se

ao Chá o poder de prevenir doenças cardiovasculares, excesso de peso,

afecções da boca e diversos tipos de cancro. A chave para este sucesso

reside nos antioxidantes, que protegem o nosso organismo da acção dos

radicais livres – os vilões que lesam as nossas células, abrindo caminho

para o desenvolvimento de várias patologias.

Comecemos por um dos heterónimos, o chá verde. É possuidor de mais

antioxidantes do que o chá preto, pois o seu processo de fermentação é

muito curto, mantendo intactos estes elementos. Na linha da frente destes

antioxidantes encontram-se os polifenóis e sabe-se que apenas uma chávena

de chá verde contém entre cem a duzentos gramas desta substância. Ainda

dentro do grupo de polifenóis existe a catequina, que tem características

anti-cancerígenas e anti-inflamatórias. O chá verde foi eleito, de entre

todos os alimentos, o fornecedor, por excelência, de catequina.

Uma pesquisa realizada pela American Dietetic Association defende que

beber entre duas a quatro chávenas de chá verde por dia pode reduzir o

risco de vários tipos de cancro. Também especialistas do The American

Institute for Cancer Research referem que estudos de longa duração, em

regiões onde o consumo de chá verde é elevado, revelam a existência de uma

menor taxa de incidência de cancro do cólon, do pâncreas, do estômago e do

esófago. Afirmam ainda que a ingestão de chá verde retarda ou previne

totalmente o desenvolvimento de cancro da mama, do cólon e do fígado,

oferecendo um efeito protector semelhante em relação ao cancro do pulmão,

da pele e do aparelho digestivo.

O tradicional chá preto (também denominado chá vermelho na China), embora

tenha menos antioxidantes do que o seu irmão verde e obrigue a um consumo

moderado, por ter cafeína, constitui igualmente um importante escudo

protector contra o cancro. Aliás, várias pesquisas apuraram que o chá

verde e o chá preto têm dez vezes mais antioxidantes do que os vegetais e

a fruta.

Raro e só agora mais conhecido entre nós, o chá branco ou White Peony

promete dar que falar. De acordo com estudos levados a cabo pelo Linus

Pauling Institute of Oregon State University (das poucas pesquisas que já

existem sobre esta variedade de chá), julga-se que o chá branco seja o

mais puro de toda a família, «exibindo» o triplo de substâncias

antioxidantes do chá verde.

O tradicional chá de limão (com um bocadinho de casca do fruto),

considerado tradicionalmente como uma boa forma de ajudar a aliviar dores

de garganta e outras queixas associadas à gripe, tem outros trunfos na

manga: actua na prevenção do cancro da pele! Uma pesquisa da Universidade

do Arizona, que envolveu quatrocentas e cinquenta pessoas, apurou que

aquelas que não tinham cancro da pele eram precisamente as mesmas que

bebiam regularmente chá de limão e chá preto. Os cientistas afirmaram

ainda que o efeito preventivo do primeiro rondava os setenta por cento,

sendo atribuído um valor de quarenta por cento à acção do chá preto.

Um pequeno aparte: não obstante todos os benefícios do chá, deve existir

moderação na sua ingestão, em especial na gravidez.


--

Paulo Calado

Thursday, July 5, 2007

Salada Paul

Salada Paul

Alface
Abacati
Vinagre de Raspberry (este é o melhor), de cidra ou de vinho
Azeite - por um pouco
Sal
Basílico (Basil)
Pimenta preta (verde é melhor com a salada)

Misturar tudo num recipiente e servir.

Wednesday, July 4, 2007

Arroz de Tamboril

Número pessoas: 4

300 g tamboril em cubos
350 g arroz
1 cebola(s)
1 dente(s) de alho
50 g margarina
1 c. sopa azeite
2 c. sopa polpa de tomate
1 ramo salsa
1 folha(s) de louro
q.b. sal
q.b. Pimenta

  1. Lave e deixe escorrer o arroz.
  2. Coza o tamboril em água temperada com sal. Escorra o peixe e corte-o em cubos e reserve o líquido da cozedura.
  3. Pique a cebola e o alho e aloure-os em margarina e azeite. Junte a polpa de tomate, o ramo de salsa e a folha de louro.
  4. Deixe cozer durante 1 minuto e regue com água da cozedura do tamboril, o equivalente ao dobro da quantidade do arroz. Deixe ferver durante 5 minutos. Tempere com sal e pimenta.
  5. Introduza o arroz e deixe cozer. A meio da cozedura (carca de 6 minutos depois), introduza o tamboril.

Pescada bêbada

(para 2 pessoas)

Ingredientes:

2 postas de pescada
1 cebola média
1 tomate grande ou 2 pequenos
1 dente de alho (facultativo)
1 folha de louro pequena
1/2 a 2/3 copo de vinho (maduro) branco
sal
azeite

Cortar a cebola às rodelas ou meias luas, dispor no fundo da panela. Colocar as postas de pescada sobre a cebola e, à volta (também pode ser por baixo da pescada), colocar o tomate cortado em gomos (com a casca, de preferência). Colocar a folha de louro sobre a pescada, temperar com o alho picado (facultativo), sal e azeite a gosto. Deitar o vinho, tapar a panela e levar ao lume (forte até ferver, moderado depois). Deixar cozer (sem mexer) cerca de 10 minutos se as postas forem finas, cerca de 15 se forem grossas. Servir quente e acompanhar com batata e bróculos acabados de cozer ou com o que vos der mais prazer.
Bom apetite.

Arroz de Tamboril (Conceição)

arroz
1 dente de alho
cebola
1 folha de louro pequena
2 tomates pequenos sem pele e grainhas
tamboril
1 ramo de coentros pequeno
vinho branco (fundo de um copo)
sal
azeite
camarão (opcional)

Cozer o camarão (opcional) e aproveitar parte da água para juntar ao arroz.
Refogar o dente de alho, cebola, louro, e tomate.
Deixar apurar o refogado e juntar o tamboril, coentros, vinho branco.
Refogar um pouco o tamboril, tirar o ramo de coentros (antes de juntar a água), adicionar 5 porções de água para 1 de arroz, e sal. Juntar o arroz quando a água ferver e deixar cozer durante 12 minutos, no máximo. Por último, adicionar coentros picados antes de servir.